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Como driblar o aumento dos preços dos anúncios no Facebook, Google e Amazon

As gigantes da tecnologia viram seus lucros aumentarem e os preços dos anúncios nessas plataformas dispararam.

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Sem dúvida alguma, a pandemia trouxe grandes mudanças no mundo dos negócios, sobretudo no mercado varejista. Com os avanços dos serviços digitais, processo alavancado pelo home office e pela necessidade do isolamento social devido ao coronavírus, as gigantes da tecnologia – Facebook, Google e Amazon, principalmente – viram seus lucros aumentarem exorbitantemente e os preços dos anúncios nessas plataformas também dispararam.

As big techs, incluindo, além do Facebook, Google e Amazon, a Apple, apresentaram resultados surpreendentes no fim do segundo trimestre de 2021 – o lucro combinado cresceu 14%, chegando à marca dos US$ 28,7 bilhões. Para se ter uma ideia do quão bom é esse resultado, no mesmo período o governo norte-americano sinalizou a maior retração já registrada desde a Grande Depressão, provocada pelo momento pandêmico que assola o planeta.

A boa fase das gigantes da tecnologia é comprovada nos números: os lucros do Facebook, por exemplo, quase dobraram – + 98%. Nem os boicotes anunciados por grandes marcas, como Adidas e Volkswagen, para exigir medidas de combate aos discursos de ódio na rede social gerou impactos negativos na receita.

Alguns fatores explicam o porquê do aumento dos preços dos anúncios no Facebook, Google e Amazon

* Com o boom do e-commerce, houve um incremento dos gastos com publicidade por parte dos empresários do setor varejista. É regra de sobrevivência no mercado: quem não está no local certo, perde clientes e fica distante da tão almejada conversão para vendas.

* Migração de verba antes destinada à tevê para o digital, além do interesse por anúncios cada vez mais com destaque nessas plataformas.

* Mudanças implantadas pela Apple: devido às mais recentes atualizações do iOS, sistema operacional do iPhone, o acompanhamento de cookies por terceiros tornou-se opcional. Diante desse cenário, Facebook e Google, por exemplo, encontram mais obstáculos para identificar os interesses desses usuários e as campanhas nessas plataformas tornaram-se menos assertivas. Assim, o número de impressões necessárias para gerar um clique aumenta e provoca um impacto maior no custo.

Expectativas para o varejo

Para o varejo, com a expectativa diante de datas-chave como a Black Friday e o Natal, a competição para conquistar a atenção do consumidor aumentou e os preços dos anúncios seguem essa tendência otimista do mercado.

Especialistas apontam que, devido à boa fase no digital, os aumentos nos anúncios, mês a mês em 2021, podem variar de 30% a 1000% para a geração de leads ou para a aquisição de palavras-chave no Google. Tudo isso depende muito do segmento do negócio.

O futuro é muito incerto no que diz respeito aos custos dos anúncios nas gigantes como Facebook, Google e Amazon. Vale lembrar que o Google anunciou, em 2020, que adotaria, em um prazo de no máximo dois anos,  a mesma estratégia da Apple, ou seja, garantir a opção de que os usuários não sejam monitorados por meio de cookies de terceiros, seja nos smartphones com sistema Android ou no navegador Chrome.

No Brasil, como o número de usuários de Android é muito superior aos de iOS, o impacto no varejo local deve ser muito maior. Fora isso, o aumento do custo dos anúncios também se deve ao maior número de negócios anunciando na internet, provocando um aumento da concorrência.

Como driblar o aumento dos preços dos anúncios no Facebook, Google e Amazon

* Mantenha as campanhas fundamentais e encontre alternativas mais baratas.

* Para começar, identifique, neste fim de ano, as campanhas essenciais e que precisam rodar no Google ou Facebook, por exemplo.

* Não fique assustado com o aumento do custo dessas campanhas: trata-se de uma tendência de mercado.

* Compreenda que o retorno de investimento será menor neste momento, mas que é importante continuar aparecendo para o grande público que está nessas plataformas.

* É importante ressaltar que o mercado de digital ads está crescendo diariamente. Dessa forma, novas redes passaram a criar suas próprias plataformas para anunciantes. Por estarem no começo de um processo, o preço pode ser bem mais convidativo do que os praticados pelo Facebook, Google e Amazon.

* As apostas em outras plataformas, como o TikTok, podem ser uma boa pedida. A rede social chinesa lançou recentemente novas ferramentas, como uma tecnologia que conecta anunciantes com influenciadores que apresentam audiências parecidas. Se você quer atingir os millennials e a geração z, não pense duas vezes. O LinkedIn também merece atenção especial.

Experimentar é a palavra de ordem. Em outras palavras, o Growth Marketing pode ser uma alternativa interessante para garantir bons desempenhos nos anúncios digitais. Faça o seu planejamento e mãos à obra!

Esperamos que esse post tenha ajudado você a entender como lidar com o aumento dos preços dos anúncios no Facebook, Google e Amazon. Para mais artigos e mais estratégias para se destacar com o marketing digital, continue acompanhando o blog da Betminds!

E se você precisa de ajuda para desenvolver estratégias para sua empresa e melhorar suas vendas, fale com a gente!

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